Hoje
a madrugada é fria
Escrevo para aquecer-me
Pela janela aberta sinto a ventania
E o vento chega a entorpecer-me
Escrevo para aquecer-me
Pela janela aberta sinto a ventania
E o vento chega a entorpecer-me
Peço-te
que não venhas
Por favor, desta vez, não vem
Por favor, desta vez, não vem
Não
vem que hoje prefiro o silêncio,
minha própria companhia
Me permita esconder-me,
acostumar-me a ser sozinha
minha própria companhia
Me permita esconder-me,
acostumar-me a ser sozinha
Peço-te
que não venhas
Por favor, desta vez, não vem
Por favor, desta vez, não vem
Dispenso visitas; nem toque a
campainha
Por ora basto-me a mim mesma
e sofro só a dor somente minha
Por ora basto-me a mim mesma
e sofro só a dor somente minha
poesia que escrevi em 2013.
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