quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Introspecção

Hoje a madrugada é fria
Escrevo para aquecer-me
Pela janela aberta sinto a ventania
E o vento chega a entorpecer-me

Peço-te que não venhas
Por favor, desta vez, não vem

Não vem que hoje prefiro o silêncio,
minha própria companhia
Me permita esconder-me,
acostumar-me a ser sozinha

Peço-te que não venhas
Por favor, desta vez, não vem

Não vem que hoje não quero consolo
Dispenso visitas; nem toque a campainha
Por ora basto-me a mim mesma
e sofro só a dor somente minha 
poesia que escrevi em 2013.

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